A Idade Moderna

No contexto das Guerras da Restauração (1641-1668), a vila de Chaves foi classificada como Praça de Guerra de 1ª Classe, com a responsabilidade de abrigar o comando das Armas da Província de Trás-os-Montes.
A construção e a adaptação da velha fortificação às exigências do uso da artilharia, segundo o sistema abaluartado, prolongaram-se durante várias décadas.

A Praça-Forte seiscentista de Chaves começou a ser construída em 1644, com o Forte de Nossa Sr.ª do Rosário, mais conhecido como Forte de S. Francisco. Na margem esquerda do rio Tâmega, logo a seguir à ponte romana, ficava o arrabalde da Madalena, em torno do qual se construiu, o Hornaveque da Madalena, protegendo assim a travessia do rio. A construção foi concluída com o reforço da muralha medieval a poente com dois baluartes e com a ligação desta ao Forte de Nossa Senhora do Rosário, por meio de três cortinas, um baluarte e dois meios baluartes. Um destes meios baluartes era o da Vedoria, edificado no Arrabalde das Couraças, cujas edificações anteriores foram arrasadas e as suas pedras reutilizadas na construção da camisa da nova estrutura defensiva.